quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ponte do Arco

A Ponte do Arco, sobre o rio Ovelha, liga as margens das paróquias de Folhada e de Várzea de Ovelha e Aliviada, no atual concelho de Marco de Canaveses. Até ao século XIX encontrava-se no centro do concelho de Gouveia. 

Apesar das dificuldades em datar o período temporal em que foi construída, poderemos apontar para que esta seja uma edificação tardia correspondente ao período de finais da Idade Média ou inícios da Idade Moderna, quando a deslocação pendular e as movimentações ocasionais de média distância (como as procissões) ou a obtenção dos sacramentos a igrejas com sacrário, exigiu melhores vias e, consequentemente, travessias adequadas.

Arquitetura

De estrutura simples, a Ponte do Arco é composta por um só arco, com alçada em cavalete aproveitando os afloramentos rochosos nas duas margens, conferindo-lhe robustez e verticalidade.

Para suportar o embate de destroços trazidos por correntes fortes, foi-lhe acrescentado um talha-mar, encostado à face virada a montante, margem sul da estrutura. Junto a este talha-mar, com um formato retangular ligeiramente arredondado no lado norte, a Ponte apresenta uma abertura (um pouco mais baixa que o talha-mar) que permite a passagem. 

Dada a persistência deste modelo em cavalete e a franca utilização do arco de volta perfeita ou quebrado como elemento de sustentação torna-se difícil assegurar a construção românica fazendo uma simples leitura à estrutura. 

A ausência de siglas, não sendo determinante, auxiliaria na sua datação. Por enquanto, não se conseguiu identificar tais sinais no paramento da Ponte, não obstante obedecer a regras de construção comuns às travessias românicas. 

Na margem direita, lado norte, no alinhamento do tabuleiro, erguem-se umas Alminhas, monumentos simples de piedade religiosa, erguidas quase sempre junto a caminhos rurais ou estradas nacionais com a intenção, por exemplo, de indicar os caminhos que conduzem aos grandes santuários e romarias da região.

Recuperação de Valorização

No ano de 1977 foi requerido que a Ponte fosse classificada como imóvel de interesse público justificando-se pelo local estratégico onde se situava, pela sua ligação a possíveis arqueossítios vizinhos, às tradições e lendas que a envolviam e o facto de ser, sob o ponto de vista arquitectónico “um bom exemplar da época românica”. 

O processo de classificação terminou a 26 de Fevereiro de 1982, data em que, pelo Decreto noº 28, publicado no Diário da República, foi a Ponte do Arco considerada como Imóvel de Interesse Público.

Acontece que a sua classificação não foi suficiente para a sua protecção. O seu uso por veículos automóveis prejudica a sua conservação, tendo-se mesmo verificado o abatimento de parte do pavimento. 

Embora, na década de 80 do século XX, tenha sofrido obras de restauro, esta continuou aberta à passagem de veículos e, logo, sujeita a todas as acções
 de deterioração que daí advêm.





Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa do Bispo

Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa do Bispo


Referido na documentação dos séculos XI e XII como Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa, este cenóbio estava já ligado aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho em meados do século XII. 

Segundo a tradição, a casa monacal foi fundada entre 990 e 1022, por D. Sisnando, bispo do Porto (entre 1049 e 1085) e irmão de D. Monio Viegas, no lugar onde terá decorrido a legendária batalha entre cristãos e muçulmanos, como refere a Crónica dos cónegos agostinianos.

Desde as suas origens que este Mosteiro se liga à linhagem dos Gascos de Ribadouro, família nobre que alcançou grande influência na época. Senhores de um grande número de mosteiros estrategicamente posicionados ao longo dos afluentes do Douro, em ambas as margens e nos percursos da Reconquista, estes senhores controlavam assim uma ampla área geográfica a norte e a sul desse rio.



Personalidades Históricas





D. Júlio Geraldes

D. Júlio Geraldes foi corregedor de D. Fernando (r. 1367-1383) no Entre-Douro-e-Minho, como ele próprio mandou registar no seu epitáfio que está no Mosteiro de Vila Boa do Bispo.

Terá nascido em Favões (Marco de canaveses), onde viveu e instituiu o Morgado de Casa Nova.

Era irmão de Nicolau Martins (prior do Mosteiro de Vila Boa do Bispo) e de D. Afonso Martins (abade do Mosteiro de Alpendorada).

Surge ainda referenciado como corregedor do Entre-Douro-e-Tejo, em 1365, e da Beira, em 1365-1366.



Moninho Viegas, o Gasco

Moninho (ou Mónio) Viegas comandou a armada dos Gascões que, em data mediada entre os finais do século X e inícios do XI, libertou a cidade do Porto da ocupação moura.

Acompanharam-no no seu empreendimento, os seus irmãos D. Nonego e D. Sesnando, que depois foram bispos do Porto. Também se deveu a Moninho Viegas a conquista da terra de Santa Maria da Feira ao Mouros.

Este casou com D. Valida Tracozendes, filha de Truycozendo Guedes, fundador do Mosteiro de Paço de Sousa.

Moninho Viegas, trisavô de Egas Moniz, o Aio, foi pai cinco filhos: Egas, Garcia, Gomes, Godo e Fromarico Moniz.

Este Gascão, que se encontra sepultado no Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, fundado segundo a tradição pelo seu irmão D. Sisnando, terá sido dos primeiros, com o auxílio dos seus irmãos, a dar início à restauração de Portugal contra os Mouros



D. Nicolau Martins

A atividade deste homem como prior do Mosteiro de Vila Boa do Bispo, da ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, está documentada entre 1316 a 1348.

Era irmão de D. Afonso Martins (abade do Mosteiro de Alpendorada) e de Júlio Geraldes (corregedor da comarca de Entre-Douro-e-Minho).
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Terá morrido no ano de 1348, como se pode constatar pela inscrição do seu túmulo e, segundo Mário Jorge Barroca, o seu falecimento deveu-se à peste negra, que grassava no reino nesta época.

Primeiramente foi sepultado em sepultura singela e só em 1362 o seu irmão Júlio Geraldes encomendou o seu cenotáfio, para onde foi transladado.



D. Pedro Rabaldis

As origens familiares do 18.º Bispo do Porto entroncam fora do reino português. A acreditar na sua origem franca, a sua linhagem terá vindo para a Península Ibérica com D. Raimundo (1080-1107) ou com D. Henrique de Borgonha (1066-1112), fixando-se em Coimbra.

Presente no território coimbrão, entre 1102 e 1117, temos um nobre de seu nome Rabaldo, que foi vigário do conde D. Henrique na cidade de Coimbra (1109) e detentor de poder na terra de Lafões ao tempo de D. Teresa (1117). Terá casado, possivelmente, com uma senhora da terra de Lafões de quem teve sete filhos, com apelido Rabaldes: Álvaro, Elvira, Maria, Pedro, Rabaldo, Teresa e Urraca.

À semelhança de outras linhagens coimbrãs, assinala-se a sua presença em importantes cargos militares ou administrativos, como Álvaro e Rabaldo Rabaldes que foram cavaleiros régios de D. Afonso Henriques.

A influência social e militar desta estirpe alargou-se, também, à vida religiosa com Pedro Rabaldes, cónego, pelo menos desde 1135, e bispo do Porto entre 1138 e 1145, tendo sucedido no governo da diocese a D. João Peculiar, seu tio, segundo nos informa o Catálogo dos Bispos do Porto.

Segundo as Inquirições de 1258, a Sé do Porto tinha 4 casais em Negrelos, dois deles doados por D. Pedro Rabaldes.

De mencionar que deve-se a ele a mais antiga referência a um selo episcopal, datada de junho de 1144, num documento lavrado que autenticava uma composição sobre a Ordem do Templo.



Ribadouro, Família

Os Ribadouro são considerados uma das famílias mais importantes do Tâmega e Sousa no período medieval. Para percebermos a importância desta família é importante mencionar o parentesco destes antepassados com D. Sisnando, bispo do Porto, que, segundo a tradição, terá sido sepultado no Mosteiro de Vila Boa do Bispo, no Marco de Canaveses.

A documentação comprova a sua vontade em adquirir poderes através dos mosteiros da região, que haviam sido fundados por humildes monges ou por comunidades de homens livres, e dos quais se apropriaram com o objetivo de fortalecerem os seus poderes civis e militares.

Alguns mosteiros foram fundados pelos seus antepassados, como é o caso do Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa, em Penafiel. De outro património religioso apoderam-se por doação dos próprios monges. Também pretenderam tornar-se patronos do Mosteiro de Soalhães, mas a comunidade, protegida por homens livres do lugar, não deixou que tal acontecesse.

Já em meados do século XII, Egas Moniz, o Aio de D. Afonso Henriques, juntamente com a sua segunda mulher, D. Teresa Afonso, fundou o Mosteiro de Tuías, também na margem esquerda do Tâmega.

Dotados de uma enorme capacidade de expansão, os Ribadouro interessaram-se pelo território a sul das margens do Douro. Aqui, um dos seus ramos aproxima-se do Mosteiro de Arouca. Alguns documentos atribuem a esta família a fundação do Mosteiro de Cárquere, no entanto, não será verdade. Já depois da morte de Egas Moniz, a sua viúva, D. Teresa Afonso, funda o Mosteiro de Salzedas.

Com esta rede de casas religiosas, que se localizam entre as margens do Sousa e das montanhas do Vouga até ao vale do Varosa, mas que tem a sua maior densidade entre Douro e Tâmega, era de esperar que as propriedades de domínio dos Ribadouro se situassem na mesma zona. Na verdade, os domínios de Egas Moniz, o Aio, transbordam desta área.

O senhor de Ribadouro terá tido inúmeras propriedades na serra de Montemuro, no concelho de Cinfães, nos declives do atual concelho de Resende, de Lamego e de Armamar, na vertente sul da serra de Montemuro, no concelho de Castro Daire, em Vila Nova de Paiva, na vertente leste da serra da Lapa ao descer para Moimenta da Beira, e em Sernancelhe, no vale do Távora.

As propriedades de Egas Moniz dispersaram-se devido às partilhas hereditárias. Os seus filhos deslocaram o centro da família para fora do Entre-Douro-Minho.



D. Sisnando

D. Sisnando, 15.º Bispo do Porto, governou a diocese entre os anos de 1049 a 1070. Era irmão de Moninho (ou Mónio) Viegas, o Gasco.

Como é referido no Catálogo dos Bispos do Porto, D. Sisnando aceitou ser prelado da cidade portuense com o propósito de “ajuntar nella as ovelhas de Christo, a quem a fúria dos Mouros africanos tinha espalhado por varias partes” e, ao mesmo tempo, conseguir o necessário para a governação da sua igreja.

Segundo a tradição, quando já se encontrava recolhido no Mosteiro de Vila Boa do Bispo, que tinha sido fundado por seu irmão, fora surpreendido pelos mouros quando rezava missa e depois enterrado pelos monges na Ermida do Salvador, nos arredores de Vila do Bispo.

Quando D. Pedro Rabaldes, bispo do Porto (entre 1138 e 1145), ouviu falar dos milagres que se operavam junto da sepultura de D. Sisnando, visitou-a em 1142 e, perante o estado lastimoso em que se encontrava, mandou transferir o corpo de D. Sisnando para a Igreja de Vila Boa, colocando-o num túmulo alto e embutido na parede à direita de quem entra no templo.

Lendas e Tradições

O Mosteiro do Bispo Sisnando

Segundo as crónicas, foi a sensivelmente a cerca de uma légua do atual Mosteiro que o bispo D. Sisnando, há algum tempo recolhido no Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa, fundado por seu irmão, fora surpreendido pelos mouros numa ermida quando celebrava Missa. 

Assassinado pelos infiéis, teria sido enterrado pelos monges do cenóbio debaixo do altar da capela em moimento de pedra. 

Conforme nos narra frei Nicolau de Santa Maria e frei Timóteo dos Mártires, o bispo do Porto, D. Pedro Rabaldes, tendo ouvido falar dos milagres que se operavam junto da sepultura de D. Sisnando, visitou-a em 1142. 

Perante o estado lastimoso da capela que encontrou, mandou transferir o corpo do bispo martirizado para Vila Boa. No entanto, foi graças às crónicas do século XVII que se começa a usar o epíteto de "do Bispo".


Área Arqueológica do Freixo no Marco de Canaveses

Área Arqueológica do Freixo no Marco de Canaveses



A Estação Arqueológica de Freixo está classificada como Monumento Nacional. É propriedade do Estado, afecta à Direcção Regional de Cultura do Norte. O seu estudo teve início em 1980, correspondendo actualmente a área em investigação a cerca de 50ha. Os estudos e escavações efectuadas levaram à descoberta e valorização das ruínas da cidade romana de Tongobriga.

Em parte assente sobre um povoado castrejo metodicamente desmontado, a cidade romana de Tongobriga do séc. II foi criada à imagem da maioria das grandes cidades romanas, tendo sido já identificadas as principais zonas da urbe como, por exemplo, as áreas habitacionais, duas necrópoles e os conjuntos monumentais do forum, com cerca de 10.000m2, o teatro e o edifício das termas.

No século V, Tongobriga aparece como sede de uma das primeiras paróquias cristãs que então se criam na recém-formada diocese do Porto.

Escavações arqueológicas realizadas no adro e na igreja paroquial de Santa Maria de Freixo permitiram confirmar que a basílica paleocristã, correspondente à ocupação do sítio nos séculos V e VI, se localizava no espaço hoje ocupado pela igreja e respectivo adro.





Capela da Senhora da Livração de Fandinhães

Capela da Senhora da Livração de Fandinhães

Conhecida popularmente como Capela de Fandinhães, este imóvel começou por ser igreja própria da estirpe de um arquidiácono de Viseu, cuja linhagem, em 1258, detinha o padroado. Todavia, desta primitiva igreja apenas resta hoje a capela-mor. 

A evolução das paróquias terá sido, aparentemente, a principal razão para o seu estado actual: esta localizava-se na pequena paróquia de Fonte de Cova, com os lugares de Fandinhães, Ambrões, Mourilhermo e Paços de Gaiolo.




sexta-feira, 23 de maio de 2014

Museu da Pedra

Museu da Pedra

O primeiro núcleo do Museu da Pedra do Marco de Canaveses foi hoje inaugurado e pretende "reunir os testemunhos da importância do granito para o concelho e para a região".



"Este museu [o único no país ligado ao granito] é diferente, pela sua concepção, pelo que está ligado à ancestralidade humana e que desce progressivamente até à actualidade". 
"O museu está pensado para se espalhar por vários espaços que marcam a relação do homem com a pedra, a pedra com a arte, com o património e com a sua história".

Este primeiro núcleo "corresponde à primeira fase de um projecto que visa estender o museu para muitos lugares".



Convento de Alpendorada

Convento de Alpendorada


Após 20 anos de árduos trabalhos de restauro, dispomos de todas as condições desde já para proporcionar aos nossos clientes umas férias inesquecíveis, num ambiente Medieval, simultaneamente acolhedor e de elevadíssimo valor Histórico e Cultural.



Com Capela, Salões de influencia árabe e outros romana, com um lazer excepcional, composto por piscinas, campo de ténis, restaurantes, florestas e mais de 30 Km de caminhos que servem de pistas de manutenção com uma fauna variada que o surpreenderá numa envolvência de mais de 1000 anos de História com sinais visíveis de cada época.



Temos ainda para oferecer casas excepcionais, umas debruçadas sobre o Douro nos 2,5 Km de margem do nosso complexo, outras no meio do bosque onde pode acertar o seu relógio biológico pelo cantar dos passarinhos e encontrar Descanso, Paz e Bem Estar.





ALOJAMENTO:

O hotel dispõe de 40 quartos, dos quais 2 são suites.
Dispomos também de mais de 20 casas espalhadas pela quinta, sobranceiras ao Rio Douro, com capacidades variadas: desde 1 a 9 quartos, com sala e cozinha.





EVENTOS:

O Convento de Alpendurada proporciona um dos melhores e mais bonitos espaços para a realização de eventos.

Casamentos

Batizados

Comunhões

Ceias Medievais

Aniversários

Passagens de Modelo
Festas Temáticas




Preços Quartos:
  
Tipo de Quarto
Época Baixa
Época Alta
Suite A142,00170,00
Suite B117,00142,00
Quarto single Zona A68,0085,00
Quarto single Zona B57,0071,00
Quarto duplo Zona A85,00113,00
Quarto duplo Zona B71,0085,00
















Memorial de Alpendorada

Memorial de Alpendorada


O Memorial de Alpendorada, cujas origens remontam possivelmente ao século XII, insere-se num tipo de monumentos relacionados com atos fúnebres ou com intuito de perpetuar a memória de certa personalidade, exclusivos da arquitectura portuguesa e popularmente também designados como arcos, arquinhos ou marmoirais.



No entanto, a presença de uma longa espada gravada nas pedras superiores do plinto que serve de base ao arco, permite-nos considerar a possibilidade de estarmos perante um monumento funerário e memorativo de um membro da nobreza. 

De referir que os homens mortos em duelo estavam eclesiasticamente proibidos de serem sepultados em locais sacralizados. Ou seja, a presença deste ícone caracterizador da nobreza, poderá indicar que o monumento é uma manifestação funerária de um indivíduo com uma certa importância social 

Caracteristicas:

O Memorial de Alpendorada, erguido em granito, é constituído por uma base com duas fiadas bem aparelhadas, a que se sobrepõe um arco de volta perfeita, composto por dez aduelas lisas. 

O conjunto é encimado por uma cornija com dupla moldura horizontal saliente, a todo o comprimento, que suporta por sua vez uma cumeeira de duas águas de acentuado pendente, enquadrada num e noutro lado como que por duas caixas de secção hexagonal. Este arco apoia-se sobre uma base paralelepipédica maciça, com sapata, onde se abre uma dupla cavidade mortuária. 


De destacar a longa espada, com cerca de 120 cm de comprimento, gravada nas pedras superiores do plinto que serve de base ao arco. O desenho da lâmina está de acordo com a tipologia comum aos séculos XI e XII, mostrando gumes paralelos e uma ponta pouco pronunciada denunciando, assim, uma função essencialmente cortante.






Igreja de S. Nicolau no Marco de Canaveses

Igreja de S. Nicolau no Marco de Canaveses

A Igreja de São Nicolau de Canaveses situa-se na margem esquerda do rio Tâmega, freguesia de São Nicolau. Esta Igreja está histórica e geograficamente relacionada com a sua homóloga de Santa Maria de Sobretâmega, na outra margem do rio. 

As duas povoações onde as Igrejas se inserem faziam, outrora, parte do burgo de Canaveses, ligadas através da antiga ponte romano-medieval de Canaveses, em que as Igrejas abriam as suas fachadas para esta importante via de comunicação




Pequena Igreja composta por uma única nave e capela-mor rectangular, sendo visíveis diversos testemunhos do carácter tardio da Igreja e das transformações arquitectónicas que foi sofrendo ao longo dos tempos. 



Enquanto na fachada lateral norte temos a existência de uma estreitíssima fresta para iluminar o seu interior, o mesmo não acontece na fachada oposta, com a abertura de uma janela rectangular de grandes dimensões, enquadrada por arco quebrado acusando uma primitiva porta de acesso. 

De épocas posteriores à Idade Média, a capela-mor possui vãos de iluminação de maiores dimensões, rectangulares. Também no portal principal e no lateral norte, encontramos testemunhos da cronologia tardia da Igreja, conforme comprova a ausência de colunas e de capitéis. 

No interior da Igreja imperam os paramentos a granito, caracterizados por várias campanhas posteriores à Idade Média, destacando-se o arco triunfal, adotando silhares isódomos, de idênticas dimensões e bem facetados, com almofadas no intradorso. A cobertura do tecto da nave e da capela-mor é em madeira.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Museu Carmen Miranda

Museu Carmen Miranda

No Museu Municipal de Marco de Canavezes que em 1985 adoptou o nome da cançonetista e actriz, que nasceu naquele concelho há 100 anos, podem ser vistos vários objectos que foram utilizados por Carmen Miranda, nomeadamente peças de vestuário e calçado

  
 A maioria dos turistas que visitam o Museu Municipal de Marco de Canaveses, fazem-no sobretudo no Verão, e  procuram o núcleo dedicado a Carmen Miranda 

 Por iniciativa da autarquia, todos os anos, centenas de estudantes do concelho, de vários graus de ensino, visitam o museu, ficando a conhecer quem foi Carmen Miranda
A Câmara também organiza um concurso de artes plásticas destinado aos alunos que tem sempre como tema central a antiga actriz e cujos trabalhos são expostos no museu.
 

Outros motivos de atracção para o núcleo de Carmen Miranda são as exposições temporárias que o museu vai organizando, que atraem públicos diferenciados.
 

No dia 9 de Fevereiro de 2009 a Câmara de Marco de Canaveses assinalou os 100 anos do nascimento de Carmen Miranda, promovendo um conjunto de iniciativas.


Carmen Miranda (Maria do Carmo Miranda) nasceu em Aliviada,  no concelho de Marco de Canaveses, mas passou grande parte da sua vida do outro lado do Atlântico, entre o Brasil e os Estados Unidos.
Com pouco mais de vinte anos, Carmen Miranda era já uma vedeta no Brasil, tanto na música como no cinema, chamando a atenção de Hollywood, onde chegou a ser uma das actrizes mais bem pagas.

Carmen Miranda morreu nos Estados Unidos a 05 de Agosto de 1955, com 46 anos, vítima de ataque cardíaco, depois de ter participado num programa televisivo.

 

Mais informações: 

Museu Municipal Carmen Miranda
Alameda Dr. Miranda da Rocha
4630 - 200 Marco de Canaveses
Tlf: 255 538 800 - Extensão 305
Fax: 255 538 899
E-mail: museucarmenmiranda@cm-marco-canaveses.pt







Igreja de Santa Maria e Centro Paroquial de Marco de Canaveses

Igreja de Santa Maria e Centro Paroquial de Marco de Canaveses 

A Igreja de Santa Maria está à entrada da cidade e domina a paisagem urbana, num contexto de construção dispersa e de excessivos contrastes entre o consolidado e as novas construções.

Horário:  segunda a sexta: 9h00 - 12h00 |14h30 - 19h00 
               sábados: 9h00 - 12h00 | 14h30 - 17h00 
              domingos: 15h00 - 18h00 Encerra aos feriados 
              Visita sujeita a marcação prévia para grupos 




Para mais informação, entre no nosso site  http://www.cm-marco-canaveses.pt/index.php?info...
Telefone: 255 522 995